O kitsch é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São freqüentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada. A produção Kitsch surge para suprir a demanda de uma classe média em ascensão, que não desenvolveu o gosto, mas queria parecer culta e apreciadora da arte, porque isto lhe conferia status social.
Eu diria que o “kitsch” é o retrato da nossa irreverência, pois, com essa idéia, podemos brincar na decoração, tornando-a mais despojada. Mesmo assim, estudiosos costumam dizer que o “kitsch” não é estilo, pois o kitsch abrangeria todas as “nuances” da decoração, tais como: objetos, sofás, quadros, texturas e tudo o mais que siga essa linha, inclusive roupas. Por envolver os mais variados produtos, pode-se dizer que o estilo “kitsch” está presente em todas as classes sociais e com diversos preços.Quem não se lembra da jarra em forma de abacaxi? Ou, dos pingüins em miniaturas, imãs em geladeiras e até mesmo flores de plástico? Tudo isso é kitsch.
MAS CUIDADO PORQUE O IRREVERENTE PODE SE TORNAR BREGA.