terça-feira, 20 de dezembro de 2011

TAPETES.

A primeira lição é: nunca se desfaça dos bons tapetes que você possui.
Saiba que um persa ou um turco antigos, combinando lã e seda, convivem muito bem ao lado de produtos contemporâneos, como os de náilon feitos sob encomenda com espessuras diferentes.
Procure ainda conservar os tapetes que tragam boas lembranças e aqueles que você comprou com todo carinho  numa viagem. Além de as peças fazerem parte de sua história, trata-se de uma atitude engajada nos princípios da sustentabilidade.
Evite misturar uma peça de visual forte com móveis de época, isso traz um excesso de informação ao ambiente.
Abaixo, vou mostrar alguns tipos de tapetes orientais e suas diferenças:
NIM FARSH
Originário do Irã, é 100% artesanal. Tem lã tingida com pigmentos naturais e os desenhos em alto relevo são feitos com a técnica do Kilim sobre base neutra.
HAMBEL
Importado do Marrocos, é confeccionado a mão com a mais pura lã para criar desenhos intensamente coloridos com base na técnica da tecelagem do Kilim.
ZIEGGLER
Fabricado no Paquistão, mistura lã e algodão, suas cores seguem uma cartela contemporânea. Apresentam uma grande variedade de medidas.
YALAMEH
É representante da mais tradicional linhagem de tapetes iranianos. Produzidos a mão com pura lã, os desenhos lembram mandalas, que se repetem num rico jogo de cores.
NAIM HABIBIAN
Tapete feito artesanalmente com lã e seda, pela tradicional família Nabibian, do Irã. Cada peça leva cerca de quatro anos para ficar pronta, sendo vista como uma raridade.
KILIM
O modelo leva lã e algodão como matérias-primas, confeccionado no Irã, é feito em tear manual e quase sempre em formato retangular.